Segundo matéria do G1, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que oito fatores contribuíram de maneira decisiva para a tragédia com o voo 3054 da TAM, que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007.
O relatório final aponta entre os fatores contribuintes os seguintes: erro do piloto quanto a posição das manetes, falha na qualidade da pista de Congonhas, uma falha do Airbus pelo atraso em disparar um alarme alertando a tripulação da falha, e treinamento insuficiente dos pilotos da TAM.
Ainda aguardamos a publicação do relatório, prevista para o final do ano (2009), pois há expectativa quanto ao reverso pinado ter prejudicado o pouso, bem como o peso do A320 para uma pista curta e molhada.
Quanto ao CENIPA exigir correções no treinamento da TAM, na verdade é um padrão mundial. Sempre que há um acidente aéreo pede-se melhoria no treinamento dos pilotos da operadora responsável pelo avião acidentado. Nesse caso não fugimos a regra. Embora tenha, de fato, havido erros do piloto, colocado numa situação de crise com menos de um minuto para tomar a decisão.
Todos os acidentes aéreos nos ensinam, para corrigirmos desvios e falhas, evitando sua repetição em acidentes futuros. O que foi feito a partir desse acidente? Estamos evitando pousar em Congonhas aeronaves de grande porte? Houve mudanças na fiscalização da qualidade do asfalto de Congonhas? A pista de Congonhas construiu uma área de escape?