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Aeronáutica afirma que 8 fatores contribuíram para acidente da TAM

Segundo matéria do G1, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que oito fatores contribuíram de maneira decisiva para a tragédia com o voo 3054 da TAM, que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007.

O relatório final aponta entre os fatores contribuintes os seguintes: erro do piloto quanto a posição das manetes, falha na qualidade da pista de Congonhas, uma falha do Airbus pelo atraso em disparar um alarme alertando a tripulação da falha, e treinamento insuficiente dos pilotos da TAM.

Ainda aguardamos a publicação do relatório, prevista para o final do ano (2009), pois há expectativa quanto ao reverso pinado ter prejudicado o pouso, bem como o peso do A320 para uma pista curta e molhada.

Quanto ao CENIPA exigir correções no treinamento da TAM, na verdade é um padrão mundial. Sempre que há um acidente aéreo pede-se melhoria no treinamento dos pilotos da operadora responsável pelo avião acidentado. Nesse caso não fugimos a regra. Embora tenha, de fato, havido erros do piloto, colocado numa situação de crise com menos de um minuto para tomar a decisão.

Todos os acidentes aéreos nos ensinam, para corrigirmos desvios e falhas, evitando sua repetição em acidentes futuros. O que foi feito a partir desse acidente? Estamos evitando pousar em Congonhas aeronaves de grande porte? Houve mudanças na fiscalização da qualidade do asfalto de Congonhas? A pista de Congonhas construiu uma área de escape?

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MORTE NO VÔO JJ-8079 DA TAM

50 MINUTOS DE ATRASO NO SOCORRO, INDICAM FALHA DO CONTROLE E COMUNICAÇÃO INTERNA DO AEROPORTO INT. TOM JOBIM

Uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York-Rio de Janeiro) morreu ao desembarcar neste sábado (24) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Ela começou a se sentir mal quando a aeronave se aproximava da cidade, e o comandante acionou o pessoal de terra da TAM para que pedisse o socorro médico da Infraero, o que foi feito em seguida, às 5h05. O avião pousou e, às 5h28, abriu as portas. O atendimento de emergência não se encontrava no finger, e a passageira desembarcou acompanhada por um funcionário da companhia aérea, que a conduziria ao ambulatório ao aeroporto. Ainda no finger, porém, ela desmaiou. O serviço médico da Infraero foi acionado pela segunda vez e chegou ao local às 5h53, levando a passageira em uma ambulância.

Em nota oficial, a TAM atribuiu a demora no atendimento médico à Infraero, que teria sido avisada às 5h05. Em comunicado, a Infraero informa que somente 30 minutos depois ao horário registrado pela companhia área, às 5h35, foi avisada de que a passageira precisava de atendimento. Diz ainda que abriu sindicância interna para apurar os fatos.

Ora, o Comandante e a TAM nada ganham em omitir socorro, aliás seus risco e responsabilidade são enormes se houver uma morte no vôo. Dificilmente o Comandante não tenha avisado à Torre de Controle pelo radio (ficando gravado no CVR) quando na aproximação para o pouso de uma emergência e a necessidade de apoio médico. É padrão, e é simples de se fazer. Ocorre porém, que o controle possa ter demorado a solicitar à Infraero, ou então a própria Infraero tenha demorado para atender. É fundamental apurar os fatos e quem foi o responsável.

Vale lembrar que a Torre deste aeroporto, no dia anterior, quase causara um acidente enorme! Autorizando 2 aeronaves de pousar simultaneamente na mesma pista!