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Carrefour indeniza cliente confundido com ladrão… e o seguro de D&O

Conforme se depreende da matéria do G1 no dia 19/03/2010, o vigia e técnico em eletrônica Januário Alves de Santana, de 39 anos, em agosto de 2009, foi agredido ao ser confundido com um ladrão em uma das lojas da rede de supermercados Carrefour localizada em Osasco.

A vítima estava parada dentro de seu carro, um EcoSport, no estacionamento do mercado porque a filha dormia no banco de trás. Enquanto isso, a mulher fazia compras. Segundo ele, um homem armado se aproximou. Era um segurança do Carrefour, mas a vítima afirma que ele não estava de uniforme e não se identificou. Os dois lutaram e outros seguranças apareceram. Os homens levaram a vítima para uma sala, onde ele foi espancado – eles alegaram que Santana iria roubar o carro. As agressões só pararam com a chegada de um policial militar. Entretanto, o policial também o teria humilhado. Na época, a Polícia Militar disse, em nota, que não compactua com nenhum tipo de discriminação e que instaurou um procedimento para averiguar o fato. Enquanto o Carrefour dissera que repudiava qualquer forma de agressão ou desrespeito. A rede afastou e substituiu a empresa que fornecia os seguranças – os envolvidos no caso foram demitidos – e o gerente do supermercado. Também foi feito um pedido formal de desculpas ao vigia.

Em março de 2010 o cliente assinou um acordo com a rede de supermercados Carrefour para receber uma indenização, que não foi divulgada por força de exigência contratual.  

Este é mais um exemplo de como o seguro de responsabilidade civil é importante para uma empresa. Imagine se o cliente houvesse falecido ou sofresse problemas cardíacos! O Carrefour teria que pagar uma renda à família da vítima. No caso do gerente da loja, que executa um trabalho administrativo e estava hierarquicamente responsável pelos seguranças da loja, poderá ter sofrido um processo judicial contra sua pessoa física. Neste caso entra em ação o seguro de D&O protegendo os executivos da empresa segurada.

Não são raros os exemplos e casos cotidianos onde se aplicam indenizações através de seguros de responsabilidade civil por danos a terceiros, bem como no seguro de D&O que protege os executivos passíveis de indenizações a terceiros por falhas na execução de seu trabalho.

O seguro de D&O acumulou R$ 121 milhões em prêmios em 2009, um crescimento de 30% em relação a 2008. As seguradoras que operam neste mercado são: Itaú Unibanco (29%), ACE (19%), Zurich (15%), Chubb (11%), Allianz (7%), Sul América (6%), Itaú XL (5%), HDI (3%), Chartis (ex-AIG) (3%), Unibanco AIG (2%) e Liberty (1%).

A sinistralidade de 12% em 2008 subiu para 19% em 2009. Ou seja, houve R$ 11 milhões em indenizações no período de 2009.

Enfim, é um ramo de seguro que cresce a passos largos, e continuará assim enquanto as empresas – como o supermercado dessa matéria – tiverem aumento nos casos de indenizações por danos a terceiros, motivados por falhas involuntárias de gestão.

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Seguros Terremotos

Seguros de Terremotos (Sismos)

O volume de prêmios de seguros no Chile alcançou US$ 6,9 bilhões em 2008, destes US$ 2,4 bilhões referem-se a seguros gerais, o restante a seguros de vida.

Incêndio e Terremoto (juntos) correspondem a 30,89% do volume de seguros gerais, ou seja, US$ 750 milhões em prêmios por ano. Este é o maior ramo de seguros, ganhando inclusive de automóveis. Analisando-se em separado, o ramo de terremotos somou US$ 456 milhões em prêmios ou 19% do total do mercado de seguros gerais.

Em 2008, a penetração de seguros no Chile alcançou 4,11% do PIB chileno, sendo que destes 1,44% refere-se a seguros gerais e 2,67% a seguros de vida.

As 23 seguradoras de seguros gerais e resseguradoras chilenas acumulavam, até dezembro de 2008, mais de US$ 1 trilhão em reservas técnicas. Ou seja, possui capacidade para absorver com tranquilidade essa catástrofe do terremoto de 2010.