SARSAT significa Search and rescue satellite-aided tracking system (Canada, France and USA) e COSPAS significa Space system for the search of vessels in distress (Russia). De 1982, quando foi lançado, até 2012 esse sistema já colaborou no resgate de 35,055 pessoas em 9,665 emergências (inclui marítima, aérea e em terra). Quando alguém recebe o sinal nas frequências citadas deve seguir o protocolo de informar ao controlador (marítimo ou aéreo) a sua posição geográfica. O sistema conta com 12 satélites (6 em órbita e 6 estacionados), além de 109 unidades em solo nos países participantes. Saiba mais em http://www.cospas-sarsat.org/images/stories/SystemDocs/Current/SD39-DEC15_E.pdf
Autor: Gustavo Cunha Mello
Prof. Gustavo Cunha Mello, Economista, com MBA em Gerenciamento de Riscos pela COPPE-UFRJ, Pós Graduação em Engenharia de Planejamento pela COPPE-UFRJ e Mestrado em Engenharia de Produção – Sistemas de Gestão pelo Latec-UFF. Gerente de Riscos, Corretor de Seguros, Perito Judicial e Investigador de Acidentes. Professor desde 2000 da Escola Nacional de Seguros – Funenseg – nos cursos técnicos e no MBA de seguros. Também é professor da UFF e do IBMEC nos MBAs de gerenciamento de riscos e gestão de projetos (PMBOK). Membro de Comitês na ABNT. Trabalha há 30 anos no setor de seguros e na consultoria de gerenciamento de riscos. Tendo concluído diversos cursos de seguros e análise de riscos no Brasil e no exterior através do AICPCU/IAA - American Institute for Chartered Property Casualty Underwriters and the Insurance Institute of America - Malvern - Pennsylvania, bem como cursos de Resseguros executados no Lloyds de Londres pelo CII – Chartered Insurance Institute. É articulista de diversas mídias especializadas em seguros e gerenciamento de riscos, bem como da Globonews e Bandnews na área de gerenciamento de riscos.
São equipamentos acionados automaticamente por impacto ou molhadura. Tornou-se obrigatório para aviação geral (comercial e particular) nos Estados Unidos a partir de 1972. O objetivo é encontrar um avião acidentado em regiões remotas, o equipamento envia sinais (bateria de 30 dias em média) nas duas frequências internacionais destinadas a emergência (121,5 MHz e 243,0 MHz). Estes sinais são captados por radares de aeronaves, navios, controle do espaço aéreo, e dos satélites COSPAS-SARSAT (Satélites internacionais lançados em 1982 com participação de 43 países entre os quais o Brasil) http://www.cospas-sarsat.org/en/about-cospas-sarsat/participating-countries-organisations .
Em fevereiro de 2009 o Sistema COSPAS-SARSAT mudou a frequência, descontinuou as de 121,5 MHz e 243,0 MHz que recebiam muitos alarmes falsos dos aparelhos de 1ª e 2ª geração e incluiu a frequência 406-MHz dos aparelhos de 3ª geração.
Modelo | Geração | Sinal |
Ativação |
Alarme Falso |
TSO-C91 | 1ª – 1973 | 121 MHz |
< 25% |
> 97% |
TSO-C91A | 2ª – 1985 | 121,5 MHz e 243 MHz |
73% |
Próx. Zero |
C126 | 3ª – 1992 | 406 MHz |
83% |
Próx. Zero |
As frequências anteriores ainda funcionam para radares em terra mas não oferecem tanta chance de resgate como na 3ª geração em 406 MHz. O custo de um ELT de 2ª geração é de aproximadamente US$ 500 enquanto o de 3ª geração alcança US$ 1.000.
A ANAC determinou que todos os ELTs usados no Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2009, deveriam transmitir obrigatoriamente nas frequências 406 MHz, além da 121.5 MHz que já era utilizada no país.